Reunião das equipes de Pesquisadores e Cientistas envolvidos no Projeto Fosfato Terra Brasil, no BDMG – Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.
Da esquerda para a direita: João Herbert Viana –(Embrapa) – Prof. Dr.Edson Mattiello (UFV), Prof. Dr.Humberto Molinar (UFU), Ian Brandão (Magnor), Jeferson Martins(Magnor), Profª.Dra.Marta Ribeiro (ISI - PM) , Luiz Brandão(Magnor), Prof.Dr.Bruno Pimentel (ISI - PM), Augusto Brandão(Magnor)
Agachados, da esquerda para direita: Prof.Dr.Cícero Ávila (UFU) e Prof.Dr.Leonardus Vergütz (UFV)
A segurança alimentar do brasileiro está diretamente ligada ao uso intensivo de fertilizantes, que aplicados nas lavouras, ampliam a qualidade e a quantidade de produção de alimentos. O Brasil é um grande consumidor de fertilizantes e possui uma forte dependência externa para garantir o atendimento da demanda por esses insumos, dentre os quais o fosfato. As reservas brasileiras de fosfato equivalem a cerca de 0,40% das reservas mundiais, sendo responsável por apenas 3,0% da produção mundial de fosfato. Esses fatos tornam o país um importador expressivo de concentrado de P2O5, ácido fosfórico e demais derivados.
Uma promissora parceria entre a Terra Brasil Fertilizantes, Magnor Financial Advisory, Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal de Uberlândia, ISIPM - Instituto Senai de Inovação em Processamento Mineral e Centro de Inovação e Tecnologia SENAI FIEMG - Campus CETEC - está se consolidando com o objetivo de aprofundar as pesquisas mineralógicas da jazida da Terra Brasil, bem como da caracterização tecnológica e desenvolvimento de processos para a obtenção de fertilizantes, visando adquirir competências científica e tecnológica capazes de contribuir para o aumento da produção nacional de fertilizantes e, por conseguinte, de alimentos, seja através de melhoria nos processos de beneficiamento do minério e transformação química, ou do desenvolvimento de tecnologias inovadoras capazes de extrair de maneira eficiente nutrientes do mineral base.
A Jazida de Fosfato da Terra Brasil Fertilizantes possui uma reserva estimada em mais de 1 bilhão de toneladas, uma das maiores do país, é de enorme importância para a economia brasileira, devendo reduzir a necessidade de importação de fertilizantes para consumo interno, impactando na geração de valor para o produtor rural e na redução de custos da produção agrícola.
A definição dos produtos, a rota de processo, incluindo a geração e o aproveitamento de rejeitos está no escopo do estudo ora em execução por esse time de Cientistas, Pesquisadores e Técnicos. A parceria prevê estudos de deposição de resíduos a seco com o uso de atualizados métodos de desaguamento, além de avançadas técnicas de modelamento computacional para o empilhamento de rejeitos/resíduos para posterior aproveitamento.
A equipe envolvida nesse projeto é composta por profissionais do mais alto gabarito, qualificados PhD’s, MSC’s, especialistas, analistas e técnicos nas diversas disciplinas envolvidas nesses estudos.